A deputada estadual Mical Damasceno, do PSD, em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão nessa terça-feira (11), chamou a comunidade LGBTQI+ de “pessoal baderneiro” e “grupo de minoria”.
Os ataques da parlamentar vieram após ela propor a revogação de uma nova lei estadual, de autoria do deputado estadual Adelmo Soares (PCdoB), que determina que estabelecimentos comerciais, bares, restaurantes, espaços de lazer e órgãos públicos do Maranhão, instalem placas informativas que proíbem a discriminação de orientação sexual ou identidade de gênero.
O objetivo da legislação é contribuir para que as garantias constitucionais da comunidade LGBTQIA+ sejam respeitadas.
Após o embate, a deputada Mical Damasceno (PSD) passou mal e foi levada ao posto de atendimento médico do plenário da Assembleia Legislativa.
HOMOFOBIA
A homofobia pode ser enquadrada como crime de racismo.
De acordo com recente Pesquisa Nacional de Saúde, existem hoje quase 3 milhões de pessoas que se autoidentificaram ao IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – como homossexuais ou bissexuais.
Segundo o IBGE, o estigma e o preconceito por parte da sociedade são fatores que desestimulam as pessoas a declararem a própria orientação sexual.
No ano passado, foram registrados 140 assassinatos de pessoas trans no Brasil. Os dados são da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, e foram coletados com apoio das universidades Estadual do Rio de Janeiro, e Federais de São Paulo e Minas Gerais.
Fonte: Central de Notícias
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