Casos de dengue, zika e chikungunya aumentam mais de 480% no Maranhão

Os casos confirmados de Dengue, Zika e Chikungunya dispararam no Maranhão. Em São Luís, os casos de Chikungunya foram os que mais aumentaram – cerca de 200% em relação ao ano de 2021.

No Estado, o número de casos de dengue, Zika e Chikungunya, as chamadas “Arboviroses”, saiu de 841 em 2021, para mais de 4.900 casos confirmados em 2022, o que corresponde a um aumento de mais de 480%. Os casos de Chikungunya foram os que mais aumentaram – saíram de 76 para 1.442.

Para impedir um surto, o carro fumacê está nas ruas fazendo a pulverização com o inseticida. A ação atua na eliminação do mosquito adulto. O trabalho é feito principalmente nas áreas com maior foco.

O Secretário Municipal de Saúde de São Luís, Joel Nunes, revela que um comitê foi criado com o objetivo de analisar os números da doença na cidade. A partir desse comitê, são realizadas ações que visam a evitar a proliferação do mosquito Aedes.

“Nós temos o comitê que é o Comitê de Operações de Emergências e que a gente analisa esses dados semanalmente e aí quando a gente percebe tendência de aumento a gente vai lá e faz a intervenção para que ela seja assertiva e efetiva”, disse Joel Nunes.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já são 920 casos de mortes por dengue. No ano de 2021 foram 200. No Maranhão já foram 6, o que corresponde 100% a mais que no ano passado. O médico infectologista Marcelo Daher diz que o número de mortes causadas pelo mosquito Aedes aegypti cresceu e que, para evitar a mortalidade, é fundamental realizar o diagnóstico precoce.

“A gente tem uma mortalidade maior de dengue esse ano. O que realmente chama atenção, talvez por diagnóstico errado, pensando em Covid e menosprezando os sintomas da doença e quando a gente faz o diagnóstico já é mais tardio. Então, o diagnóstico precoce é muito importante também na dengue. Lembrando que Zika tem um risco muito grande na gestante por conta de uma má formação na criança e Chikungunya é uma doença incapacitante que causa dores articulares que permanecem por muitos dias, muitos meses até”, pontuou Marcelo Daher.

Fonte: Central de Notícias

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SOBRE O AUTOR:

Comunicador e Jornalista formado pelo Centro Universitário do Maranhão.

DRT – 2083/MA

E-mail: sampaiowellyngton@gmail.com
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